As declarações foram feitas, na última terça-feira, 10 de Janeiro, pela dona Caquarta Quengo "Aninha”, de 34 anos, vendedeira de roupas há 15 anos, no mercado do São Paulo, no Distrito Urbano do Sambizanga, Município de Luanda, durante a reportagem efectuada pela equipa da _newsletter_ Luanda News.De acordo com a vendedeira, a venda nas ruas, propriamente nos passeios, além de imprópria, acarretamuitos riscos, incluindo o da perda da vida."Nunca gostei de vender nas ruas porque não gosto de vender com preocupações e medo, por insegurança. A venda na rua nos deixa sujeitas à perda do nosso negócio e até mesmo a atropelamentos, não só de quem vende mas também dos compradores”.Aninha aconselha aquelas pessoas que insistem em vender nos passeios a optarem pelos mercados que se encontram com bancadas desocupadas, enquanto é cedo e elas estão disponíveis, a fim de se evitarem os riscos da venda nas ruas. Segundo a comerciante, "nos mercados existem sim clientes para todos e este nunca foi o problema, mas algumas pessoas mesmo é que se acostumaram a vender na rua".A equipa da "Luanda News” soube que uma boa parte das vendedeiras que estão hoje a exercer a sua venda nas ruas, ocupando os passeios e estradas, saiu dos mercados e algumas até possuem bancadas nestes locais.Gabinete de Comunicação Social do Governo Provincial de Luandawww.luanda.gov.ao
-
"Nunca Gostei De Vender Nas Ruas Porque Me Sinto Mais Segura Dentro Do Mercado"