• Adultos São Os Promotores Do Trabalho Infantil


    O mercado do 30 é um exemplo disso mesmo, onde os petizes são usados por adultos como provedores de

    serviços para o sustento das famílias, conforme constatou uma equipa de educadores sociais do Governo Provincial de Luanda, nesta quarta-feira, 21.

    António Domingos, de 12 anos de idade, vive no bairro do Tempo Muda, com os pais, mas, para ajudar no sustento da família, recolhe bombó no mercado do 30, em Viana, depois transforma em fuba para comercializar em quilos, por 150 kwanzas cada, para no final do dia levar cerca de 1.500 a 2.000 mil kwanzas a casa.

    Com o valor que ganha, António compra comida para ajudar no sustento da família e roupas, no entanto lamenta o facto de nunca ter ido à escola.

    Um outro menino de apenas 12 anos, identificado por André, tem o pai portador de deficiência nos membros inferiores, por isso, para suprir as necessidades de casa, trabalha no mercado com as senhoras proprietárias das mercadorias, as chamadas "bosses”, que fornecem o produto a ser vendido. O pouco que ganha usa para "a alimentação da família”.

    Já o menino José, de 13 anos de idade, residente nos arredores do mercado, com um carro-de-mão, ajuda a transportar as compras das senhoras que vão ao mercado, o que faz com que no final do dia tenha cerca de 2.000 a 3.000 kwanzas.

    Felizmente, histórias como essas poderão conhecer um futuro diferente dentro das políticas em curso no GPL e nas administrações, razão que levou o GPL ao mercado do 30, para a sensibilização da sociedade sobre o trabalho infantil.

    Gabinete de Comunicação Social do Governo Provincial de Luanda